O Mundo de Tron
domingo, 9 de dezembro de 2007
Halo-3

Há muitos anos o videogame busca a maturidade e reconhecimento como forma de entretenimento. Antes marcado pela casualidade e o apelo infantil dos mascotes, os jogos se tornaram cada vez mais complexos, densos e grandiosos. Silent Hill, Resident Evil, metal Gear, Final Fantasy... Durante a geração 32 bits a Sony comandou uma revolução onde os games se tornaram produtos desejados por jovens e adultos. Na geração seguinte a tendência continuava com os títulos acima e dois novos juntaram-se a estes. GTA e Halo. Nascida no Xbox como a grande aposta da Microsoft, Halo arrebatou uma legião de fãs.


Os videogames já possuem então quase todas as características que o transformam em
uma força no entretenimento tão diversificada e merecedora de respeito como o cinema. Quase todas... Faltava o estouro. Um produto explosivo que moveria as massas e se tornasse um ícone da cultura pop, movimentando rios de dinheiro em merchandising e licenciamentos.

A polêmica de sempre...

Quando se pensa em um game que gera tantas expectativas e movimenta valores tão grandiosos em diversos segmentos do mercado, a grande maioria dos gamers se pergunta pelos gráficos.

Os visuais de um game sempre foram os paradigmas mais significativos para determinar a evolução e sofisticação do produto para grande parte dos consumidores. Pois bem, vou jogar a bomba de modo seco: Halo 3 tem visuais que não marcarão o ano, muito menos sua geração.

Felizmente, ao contrário do que muitos pensam, os gráficos são apenas um entre alguns fatores que determinam à qualidade de um game. Se Halo não faz bonito neste aspecto, compensa e com sobras nos outros.

Gráficos

È estranho jogar Halo 3... A sensação de se estar jogando um arrasa-quarteirões se faz presente em cada cantinho do jogo... Ainda assim o título parece um produto inacabado. Sim, só assim é explicável a enorme quantidade de glitchs problemáticos no visual do FPS. Vemos vários polígonos quebrando (veja só!!!), um problema que eu ainda não tinha visto no 360 e stretchs de texturas (quando uma textura de uma parede se “Estica” e entra na textura do chão por exemplo).

São problemas bem básicos e facilmente resolvíveis com ajustes mais cuidados na engine e na modelagem. Como eu disse, é um aspecto gritante de que a Bungie dormiu no ponto e entregou um produto que ainda precisava de acabamento.


Problemas á parte, o visual de Halo 3 é satisfatório. A modelagem dos cenários, especialmente os internos, é excepcional e a iluminação é uma das melhores que vi na nova geração. A modelagem de Master Chief também empolga. Infelizmente os veículos e, principalmente, os coadjuvantes da aventura (marines e inimigos) não acompanham nem de perto este nível. No geral o game se equilibra entre o sensacional e o medíocre.

Mesmo com esta tonelada de críticas sobre o trabalho da Bungie nos gráficos tenho que admitir que o saldo final é positivo.

Isso porque a sensação de escala de Halo 3 é SEM PRECEDENTES na história do videogame! Os cenários são absurdamente grandes e você sente-se realmente perdido numa vastidão de combates.

Após terminar o game fica claro que os visuais foram um pouco sacrificados por uma escala realista que caiu como uma luva á sensação de guerra e caos épico que a história precisava. Infelizmente fica claro também que a Bungie podia ter criado visuais mais detalhados (é só olhar a linda floresta em q o game começa) e, principalmente, com menos glitchs e bugs.

Conclusão

Após jogar Halo 3, não me restaram dúvidas que valeu a pena esperar para terminar esta luta.

O game apresenta uma jogabilidade sólida, precisa e clássica, que talvez poderia ousar um pouco mais, gráficos que seguram o tranco, uma das melhores trilhas de áudio da história dos videogames e um dos mais fantásticos ritmos de roteiro que já se viu em um jogo. Jogar Halo 3 é um evento.

É como se assistir Senhor Dos anéis. Não é um filme propriamente inovador, mas a soma dos seus fatores e o modo em que é conduzido resultam em uma experiência épica inigualável.

Some tudo isto a um replay infinito graças a um riquíssimo modo multiplayer co-op e op e temos um título obrigatório para qualquer um que se diz fã de entretenimento eletrônico.

O herói que a indústria esperava finalmente chegou.

(thanx Fabian)


Pony

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quarta-feira, 8 de agosto de 2007
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posted by Revista Nerd @ 20:58   0 comments
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